ALGUMAS ÂNCORAS MOTIVADORAS
Na forma racional, a lógica do “descartado” é aquilo que a gente ignora, lança fora do nosso campo de ação e aproveitamento. Passamos a assumir uma crença, uma conduta viciada de que "o que eu não quero eu posso jogar fora e fim, aquilo acaba ou se desintegra". Para pensamentos essa lógica funciona que é uma beleza, mas para embalagens de papelão, não, para um canudinho de plástico, não, para uma garrafa pet, não.
Então, seguindo a premissa da forma
racional, a nossa consciência aceita que o descartado passe a ser inexistente, deletado,
desaparecido, só que não. E me atrevo a ir mais longe, mesmo um pensamento,
pode ser tão marcante para uma pessoa que não adianta deletar, aquela
lembrança pode voltar, ou seja, aquilo que eu decido que não existe mais, pode
reaparecer na memória e fazer reviver um pensamento que já não era para estar
ali. Na verdade, eu devo admitir que existe ainda uma energia que continua presente,
ora aparece, ora desaparece, formando um ciclo de vai e vem que gira e gira e
continua presente, mesmo que eu não queira, mesmo que de forma racional eu
insista e ordene que aquilo não exista mais.
A gente libera, tenta se desfazer, mas
o potencial ainda está lá, a energia ainda está fluindo, está viva, continua em
movimento constante como uma grande roda da fortuna. Sim, uma afortunada roda de potenciais energéticos que podem servir para uns ou outros em diversas finalidades.
Vejamos a metáfora: A Roda Gigante.
Num cenário menor, temos pessoas
sentadas nas gaiolas representando a presença. O movimento e a ação são representadas
pelo giro da roda, formando o cenário médio complementando o presente onde nós
interagimos. Depois, temos o cenário maior ou a grande roda, depois o parque e
o entorno do parque onde tudo está integrado e interligado com cada parte tendo uma
função e um funcionamento.
Mas afinal, qual é a ciência que eu
estou investigando?
A presença, a integração e a continuidade da energia, o fluxo e o valor da energia das coisas em todos os aspectos, isso é o que eu investigo. De onde vem, pra onde vai e como pode servir agora ou mais tarde, como pode ir daqui pra lá e na hora que retornar, porque retornará, eu poderei descobrir conscientemente que esse circuito é uma passagem, que é um fluxo em movimento, que eu só tenho que me entregar para esse fluxo e descobrir como posso servir a engrenagem sendo ao mesmo tempo responsável por ela, zelando por ela e sendo servido por ela.
O foco principal dos experimentos é investigar e descobrir maneiras de criar e renovar, multiplicando e impulsionando o fluxo de riqueza e abundância. Exercer o poder divino da criação sendo uma parte do todo e observando como cada objeto ou ação pode ser um potencial energético ainda em fluxo, em disponibilidade e que permanece vivo, ativo, abundante e rico, muito rico.
E
o mais importante: Que seja enfim, uma ENERGIA LIVRE servindo para o bem estar
de todos.
Energia não é apenas o poder de um raio,
o impacto do trovão, a força do vento. Energia é a ação, o movimento, a
estagnação. É a criação e a ativação continuada dessa criação. Energia é também
o que forma um raio e o som é o que anuncia o raio, o vento faz o movimento que
une as nuvens, as nuvens são formadas pela energia do calor, do frio, do vapor,
e tudo se junta numa experiência que une diversos potenciais que se integram e
se interligam.
Nós humanos temos o dom divino de
observar, de sentir, de experimentar, apreciar e vivenciar toda essa rede,
porque somos dotados de diversas qualidades sensitivas que nos ajudam a
perceber cada aspecto que está disponível.
O ato criativo é uma alquimia, uma
mágica. Uma magia que não tem nada de superfantástico, não é sobrenatural, não
é algo épico, distante, fora do alcance, é simples e está totalmente presente
em nosso cotidiano compondo e ilustrando a nossa realidade. E cada um de nós é
inteiramente responsável por tudo que há.
O Projeto Do Lixo Ao Livro surge para estudar as possibilidades de reutilização e reativação de energias consideradas descartadas. O meu papel é fazer parte desse processo de descobertas.
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